Comunalismo e educação própria em Oaxaca: a diversidade cultural e política frente à intervenção empresarial e o capitalismo de desastre

Resumen

O artigo aborda a educação indígena e comunitária como espaço de luta etnopolítica, contrapondo práticas autônomas de educação comunitária às Reformas Educativas. Tem como referência o trabalho pedagógico criado em Oaxaca, fruto da articulação entre a organização de comunidades indígenas e o movimento docente oaxaquenho. A construção da educação comunitária em Oaxaca se dá em meio a um contexto de violência permanente contra os povos originários mexicanos e também de agressão ao movimento docente, posto que o despojo interessa ao desenvolvimento de atividades econômicas previstas por grandes empresas. A própria Reforma Educativa se coaduna com a violência de Estado, posto que é utilizada como um instrumento para desmobilizar as comunidades originárias e o movimento docente de Oaxaca.

Palavras-chave: Autogoverno, comunalismo, apoio mútuo, educação comunitária, capitalismo de rapina, reformas educativas.

Biografía del autor/a

João Francisco Branco, Faculdade de Educação - Universidade de São Paulo

Brasileiro, Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. É professor da
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Contato: joaobranco@usp.br. Registro ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-0763-8571

Publicado
2020-05-25
Cómo citar
Branco, J. (2020). Comunalismo e educação própria em Oaxaca: a diversidade cultural e política frente à intervenção empresarial e o capitalismo de desastre. Trenzar. Revista De Educación Popular, Pedagogía Crítica E Investigación Militante (ISSN 2452-4301), 2(4), 14-30. Recuperado a partir de https://revista.trenzar.cl/index.php/trenzar/article/view/66